Cerca de 60 makers vão juntar-se este sábado, 18, no Parque Tecnológico de Óbidos, para apresentar, demonstrar, partilhar e pôr em prática conhecimentos nas áreas da “Home Automation” e “Impressão 3D”.
O encontro, o terceiro do Movimento Maker Portugal, promete envolver todos os participantes numa série de dinâmicas e desafios em torno do conhecimento, da experimentação e do “saber fazer”.
“Todos nós somos makers, com capacidade para criarmos algo. Mesmo sem termos grandes conhecimentos”, começa por explicar Bruno Horta, o percursor do movimento. “Estes encontros são acima de tudo espaços comuns de partilha de conhecimento, com o objetivo de promoverem a aprendizagem, mas também de inspirarem outras pessoas a assumiram-se como makers”, os também designados “fazedores de objetos, de tecnologia e de criatividade”. “Tudo isto num ambiente divertido, descontraído, e muito engraçado”, garante.
No encontro do próximo dia 18, e no âmbito do tema “Home Automation”, os participantes serão desafiados a criar sensores de leitura de temperatura e luminosidade, cuja informação, a enviar para uma plataforma específica, permitirá inserir regras para criar automatismos e controlar todos os dispositivos em casa (como por exemplo acender ou apagar uma luz remotamente, sem que tenhamos de lá estar).
Paralelamente aos sensores, os makers deste encontro terão também a oportunidade de desenhar e imprimir uma caixa numa impressora 3D, que servirá para guardar o sensor criado.
Depois de Leiria, Lisboa e agora Óbidos, o Movimento Maker ruma, em dezembro, a Aveiro e Coimbra.
De referir que o Movimento Maker conta, em apenas seis meses de existência, com cerca de 1.000 membros em Portugal.