A vila de Óbidos mantém viva a tradição dos Maios. Este ano, a iniciativa “Grande noite dos Maios” começa às 20h30, junto à Porta da Vila, no próximo dia 30 de abril. Uma ação animada por músicas e cantares.
A vila de Óbidos mantém viva a tradição dos Maios. Este ano, a iniciativa “Grande noite dos Maios” começa às 20h30, junto à Porta da Vila, no próximo dia 30 de abril. Uma ação animada por músicas e cantares.
Recorde-se que os Maios, ou a festa das Maias, é um rito ancestral, perpetuando-se nos traços culturais da Vila de Óbidos, atestando a sua antiguidade e a continuidade da ocupação humana há mais de 2 mil anos.
Nos inícios do século XX, a Câmara Municipal de Óbidos escolheu para o seu feriado o dia 1.º de Maio. A escolha desta data nada tem a ver com o facto de internacionalmente se celebrar o Dia do Trabalhador. Presume-se que o dia 1 de Maio tenha sido escolhido por existir na vila uma antiga tradição designada por Maios, outrora um acontecimento muito participado pelos habitantes de Óbidos.
Mandava a tradição que a noite de 30 para 1 de Maio fosse passada em confraternização, organizando-se uma pequena festa, após a recolha de algumas ofertas junto das casas comerciais a fim de serem aplicadas na compra do bacalhau e do azeite, que os rapazes e os homens da Vila costumam comer pelas três ou quatro horas da madrugada, na longa noite dos Maios.
A tradição mandava ainda que os rapazes, sem distinções sociais, se deslocassem aos campos e, ao som de instrumentos musicais, essencialmente de corda, apanhassem maios, madressilvas, giestas floridas, folhados, rosas silvestres, entre outras, para as espalharem durante a madrugada pela Vila.
A população, para evitar que o “maio os encontrasse na cama” e “ficassem amarelos o resto do ano”, levantava-se cedo, preparando-se para ouvir a música, os foguetes e encontrar a vila maiada, com as aldrabas das portas e as janelas das habitações enfeitadas e os adros das igrejas atapetados de flores.
Recorde-se que os Maios, ou a festa das Maias, é um rito ancestral, perpetuando-se nos traços culturais da Vila de Óbidos, atestando a sua antiguidade e a continuidade da ocupação humana há mais de 2 mil anos.
Nos inícios do século XX, a Câmara Municipal de Óbidos escolheu para o seu feriado o dia 1.º de Maio. A escolha desta data nada tem a ver com o facto de internacionalmente se celebrar o Dia do Trabalhador. Presume-se que o dia 1 de Maio tenha sido escolhido por existir na vila uma antiga tradição designada por Maios, outrora um acontecimento muito participado pelos habitantes de Óbidos.
Mandava a tradição que a noite de 30 para 1 de Maio fosse passada em confraternização, organizando-se uma pequena festa, após a recolha de algumas ofertas junto das casas comerciais a fim de serem aplicadas na compra do bacalhau e do azeite, que os rapazes e os homens da Vila costumam comer pelas três ou quatro horas da madrugada, na longa noite dos Maios.
A tradição mandava ainda que os rapazes, sem distinções sociais, se deslocassem aos campos e, ao som de instrumentos musicais, essencialmente de corda, apanhassem maios, madressilvas, giestas floridas, folhados, rosas silvestres, entre outras, para as espalharem durante a madrugada pela Vila.
A população, para evitar que o “maio os encontrasse na cama” e “ficassem amarelos o resto do ano”, levantava-se cedo, preparando-se para ouvir a música, os foguetes e encontrar a vila maiada, com as aldrabas das portas e as janelas das habitações enfeitadas e os adros das igrejas atapetados de flores.