“Na Web Summit conquistamos a possibilidade de contactar com pessoas importantes e de ter a sua atenção”

Empresas do parque presentes na cimeira tecnológica partilharam experiências em Corporate Café

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Entre expectativas, experiência e contactos gerados, o balanço feito pelas empresas do Parque Tecnológico de Óbidos que participaram na Web Summit é extremamente positivo.

“No geral foi bastante positivo, superando mesmo as nossas expectativas”, afirmou hoje Gonçalo Abreu, CEO da Makewise, durante o Corporate Café, uma inciativa de networking promovida mensalmente pelo Parque Tecnológico de Óbidos. “Já lá tínhamos estado [noutros moldes], mas este ano foi bastante melhor. Agora, é preciso fazer o caminho. O que ganhamos em estar na Web Summit? Conquistamos a possibilidade de ter contacto com pessoas importantes e de ter a sua atenção”, referiu, revelando ter trazido consigo contactos extremamente relevantes e promissores, a nível nacional e internacional.

Também Ricardo Cardoso, CEO da Agriw – uma start up orientada para o setor agrícola – faz um balanço bastante positivo da sua participação, assim como do percurso feito até aí.  “Especula-se muito e fala-se muito sobre o facto de a Web Summit ser um ‘exagero’. Efetivamente é. Mas também tem um lado muito positivo. Parece que estamos noutro País, em que o mindset está todo centrado no networking”. “As conferências são curtas, [a aprendizagem que se retira] é superficial, mas tudo o que este evento tem feito [nesta/por esta área] tem sido muito bom. Todas as possibilidades de investimento, o próprio Estado – que percebeu que há uma necessidade de existir capital de risco… Porque os avanços tecnológicos fazem-se também falhando”, salientou o empreendedor. O risco não pode ser assumido só pelos empreendedores”.

Paulo Sábio, CEO da Newoxygen, referiu que a participação na Web Summit “valeu muito a pena”, quer pelos contactos gerados, quer pela própria presença e notoriedade. Mas deixou alguns conselhos: “Para estar lá é preciso ter um produto específico, fechado, bom, e que seja diferenciador. Porque os investidores sabem do que vão à procura”.

Na ocasião, Pedro Esteves, um dos fundadores da Porter – que em 2016 representou o Parque Tecnológico de Óbidos na primeira edição da Web Summit – sublinhou que é fundamental “fazer-se o ‘trabalho de casa’ e perceber o perfil dos investidores. Tem de se estudar tudo. E temos de mostrar algo”, sublinhou. “Nas nossas áreas, que mexem com algoritmos, se não mostrarmos algo físico, que cative, não conseguimos chegar lá”.

Refira-se que neste Corporate Café foram ainda apresentadas as duas mais recentes empresas do Parque Tecnológico de Óbidos: a PLIO, orientada para as áreas do Território, da Tecnologia e da Formação, e a Idyllic, uma plataforma online para a área do Turismo.

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