São já mais de 15 as unidades hospitalares públicas do País que estão a utilizar soluções Hope Care, com resultados muito positivos ao nível do número de internamentos, de idas às urgências e de outcome clínico, e com um impacto muito relevante na qualidade de vida dos doentes (ao permitir que vivam menos, e por períodos menos frequentes, a experiência hospitalar).
Entre elas contam-se o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, o Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, na Amadora, ou o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, que acaba de arrancar com a implementação do “Programa Integrado de Telemonitorização de Doentes com Multicronicidades”.
“Ao abrigo do ‘Programa de Incentivo à Integração de Cuidados e à Valorização dos Percursos dos Utentes do SNS’, promovido pelo Ministério da Saúde, o programa, que monitoriza 50 doentes em simultâneo, resulta de uma parceria entre o CHUCB e os cuidados de saúde primários” que permite “o acompanhamento permanente e sistemático destes doentes, através do recurso a dispositivos de telemonitorização, teleconsultas com médicos da especialidade e até apoio ao domicílio”, lê-se no website do SNS.
HC Alert: a inteligência que olha para os dados de vida
As soluções Hope Care que têm apoiado estas instituições têm na sua raiz o HC Alert, um sistema de analítica aplicada à telemonitorização de dados de saúde que recolhe e monitoriza sinais vitais à distância. Este sistema é, no fundo, “a inteligência que olha para a informação que chega – os chamados dados de vida – e que permite depois uma decisão clínica”, explica José Paulo Carvalho, co-founder da empresa.
A videoconsulta, uma das componentes da plataforma tecnológica, está hoje a ser utilizada por “mais de 400 médicos de hospitais públicos”, avança José Paulo Carvalho. “Se olharmos para os doentes que temos hoje no nosso sistema, o número de doentes acompanhados, por mês, ultrapassa os 200. Para nós, é como se representassem 200 camas num hospital”.
A assinalar 10 anos de atividade, a Hope Care, empresa da comunidade Óbidos Parque, encontra-se neste momento a monitorizar doentes COVID na cidade de Viena (Áustria), e prepara-se para iniciar, em Portugal, um estudo sobre a imunização também de doentes COVID. “Estamos ainda, com a cidade de Basel (Suíça), com um projeto de inovação que estamos a conduzir com uma farmacêutica, e que se destina a monitorizar a dor, em casa, de doentes oncológicos. Este é um dos desafios que temos para este ano”.
“Apesar de todo o esforço, o balanço que fazemos destes 10 anos de atividade é muito positivo. Temos um produto no mercado e, mais importante que isso, um produto com provas dadas. Temos muitos casos de sucesso e é isso que nos agrada. Provar que, efetivamente, estamos a salvar vidas, a ajudar as pessoas, e que fazemos parte do ecossistema de Saúde”.
“A Saúde Digital veio para ficar”, afirma José Paulo Carvalho. “Porque se provou que é possível dar qualidade de vida aos doentes e evitar aquilo que são as idas sistemáticas aos hospitais, utilizando ferramentas que são, no fundo, uma complementaridade àquilo que é o Cuidado. E essa vai ser a transformação futura”.
Sobre a Hope Care
Fundada em 2012, a Hope Care é uma empresa pioneira no setor da telesaúde.
Na comunidade Óbidos Parque desde 2014, está entre as primeiras empresas a aliar serviços a produtos e plataformas tecnológicas de ponta, que permitem a prestação de cuidados sociais e de saúde sem barreiras.
A grande missão da Hope Care é “construir” um hospital em casa, por meio da tecnologia, proporcionando acesso universal à Saúde.
Hope Care – 10 anos de atividade | Podcast com entrevista a José Paulo Carvalho disponível aqui.