Galeria novaOgiva integra Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

Um dos primeiros 66 equipamentos e espaços culturais no País

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A Galeria NovaOgiva, do Município de Óbidos, integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), o novo projeto da Direção-Geral das Artes (DGArtes). É um dos primeiros 66 equipamentos e espaços culturais, de âmbito nacional, a aderir a este programa, sendo três do distrito de Leira.

Para Óbidos integrar a rede, e segundo uma nota da DGArtes, “a Galeria NovaOgiva promove, regularmente, atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, assegurando, assim, um acesso público regular, atividades de mediação de públicos e uma programação cultural própria”, acrescentando, ainda, que “dispõe das condições técnicas necessárias à produção de exposições e salvaguarda de património”. “O espaço é adequado à sua respetiva tipologia, dimensão, capacidade técnica e estratégia programática, cumprindo os critérios de segurança e acolhimento”, conclui a mesma nota.

Na primeira fase de adesão à RPAC concorreram 78 instituições, ficando selecionados 66 espaços dinamizados por 58 entidades. No distrito de Leiria, para além de Óbidos, fazem parte da RPAC, o Centro de Artes das Caldas da Rainha e o Banco das Artes Galeria, Leiria.

A Galeria Nova Ogiva é a extensão de arte contemporânea da Rede de Museus e Galerias. Este espaço foi criado em 1970 e teve pouco mais de três anos de atividade; anos esses, porém, de grande intensidade artística, cultural, de cidadania e de liberdade. O seu fundador foi o escultor José Aurélio que, na altura, residia em Óbidos e que já constituíra uma outra experiência, na Vila, ligada à arte contemporânea: a Ogiva Pequena (depois Posto de Turismo e recentemente Oficina do Barro).

Após 30 anos de indefinição e inatividade, a Galeria surge hoje como um marco na História da Arte, da Arquitetura e da própria história da Vila e dos Museus em Óbidos, sendo o ponto de partida para exposições e outras manifestações culturais associadas a expressões artísticas contemporâneas, permitindo aos munícipes e utentes dos serviços públicos ligados à Cultura, um acesso facilitado às grandes coleções e grandes mostras.

A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea é uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa, que congrega as diversas instituições dispersas no território atuantes neste domínio, promovendo o desenvolvimento socioeconómico dos territórios, a coesão territorial, a correção de assimetrias e a mobilidade de públicos.