Os presidentes das Câmaras Municipais de Óbidos e Caldas da Rainha, Filipe Daniel e Vítor Marques, reuniram de emergência, no passado dia 15 de Fevereiro, em Óbidos, com o objetivo de equacionar soluções que resolvam, de forma definitiva e tão célere quanto possível, os principais problemas da Lagoa de Óbidos, nomeadamente o fecho da «aberta», o assoreamento e as condicionantes da atividade económica da apanha de bivalves.
Segundo Filipe Daniel, desta reunião saiu a viabilização de uma “verba para a eventual abertura mecânica da «aberta», a criação de um grupo de trabalho para estudar hipóteses de viabilidade de regularização definitiva da «aberta» e ainda o estudo e monitorização de espécies de interesse piscícola, espécies em risco e avaliação da flora e pradarias marinhas existentes na Lagoa”. “Foi uma reunião bastante participada, com pontos de vista particulares, mas, acima de tudo, com um objetivo claro de preservação de um bem maior, a Lagoa de Óbidos e daqueles que dela dependem para viver e fruir”, conclui o autarca.
Neste encontro estiveram também dirigentes e técnicos da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), em representação da Secretaria de Estado das Pescas, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Estiveram igualmente presentes as Juntas de Freguesia do Vau e Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa, da Foz do Arelho e do Nadadouro e a Associação de Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos (APMALO).