“Ground Zero” em exposição na Galeria Nova Ogiva

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A Galeria Nova Ogiva, Óbidos, inaugura esta quinta-feira, 06, a exposição coletiva “Ground Zero”.

A mostra reúne obras de vários artistas portugueses – e outros residentes em Portugal – que exploram, através da instalação, do desenho, da fotografia e da escultura, questões de identidade, memória e ecologia.

As obras que vão estar em exposição são uma exploração não apenas do mundo natural, mas também das histórias humanas que com ele se entrelaçam, e que residem na tensão entre o visível e invisível, o deslumbramento e o assombro, a consonância, a luta, o imemorial e o presente.

O termo “Ground Zero” anuncia a possibilidade de novos começos e conexões, e refere-se ao solo como ponto de partida e à terra e ao corpo como lugares onde as memórias e as histórias se guardam. E onde se evocam olhares e simbolismos espirituais, políticos e reflexões metafísicas, assim como regeneração e conhecimento coletivo.

Os projetos dos artistas debruçam-se sobre resíduos do colonialismo, manifestações espaciais entre a memória e a história, justiça social e ecológica, representação e identidade, onde as plantas e as paisagens existem como atores políticos.

As paisagens são compreendidas como fruto da relação Homem – Lugar – Mundo, sendo elas interpretadas como mediadores entre a Natureza e o Humano.

A mostra, com curadoria de Mónica de Miranda, reúne obras de artistas que integram a Residência Atlas, um projeto apoiado pela Direção Geral das Artes (DGARTES).

Até 15 de setembro, vão poder apreciar-se trabalhos de Catarina Leitão, Cristina Ataíde, Jermay Michael Gabriel, Marcelo Moscheta, Mónica de Miranda, Nii Obodai, Nithya Iyer, Susana Anágua e Uriel Orlow.

 

CARTAZ DA EXPOSIÇÃO